domingo, 22 de fevereiro de 2015

Twenty one *-*

NEYMAR'S P.O.V

A vida na Inglaterra não estava sendo fácil, nem eu ou um dos meninos falam inglês. Apenas um de meus seguranças. Uma semana aqui e já rodei praticamente Londres e região inteira. Nem uma pista de seu paradeiro, a vontade que tenho é de matar lentamente aquela vadia da Fernanda, mas neste momento tenho outro objetivo. Neste momento estou a caminho de Bradford uma cidade no interior da Inglaterra atrás de minha irmã. Não demorei muito para chegar na tal cidadezinha, até que legal.
[...]
- Vamos parar por aqui. - falei.
- Tem certeza? Podemos continuar por mais tempo. - disse-me Guilherme. Eu poderia dizer que sim, poderia continuar por horas atrás da Rafaela, mas não. Eu estou cansado, desde que cheguei aqui ando pilhado, quase não dormi e tenho que pensar em minha equipe também, em seus rostos posso ver o cansaço.
- Não, vamos para um hotel qualquer e amanhã continuamos procurando-a.
Eles assentiram e fomos para um hotel de estrada qualquer.
Peguei um quarto para mim e subi, tomei um banho mega quente e assim que terminei coloquei uma calça jeans e uma de moleton por baixo, coloquei um casaco grosso e mega quente e deitei. Liguei a tv, mas nada entendia então desliguei. Mesmo sem conhecer nada, resolvi sair pela cidade, coloquei um outro casaco mais quente e peguei minha arma antes de sair.
Andei observando o caminho para que não me perdesse na volta. Entrei no que pareceu ser um pub com um toque de puteiro, me sentei no balcão, quando a garçonete - gostosa pra cacete - me falou algo que não entendi apontei para uma garrafa de cerveja na prateleira, a mesma me entregou um copo com a garrafa e falou mais alguma coisa, como não entendi ignorei-a. Ela bufou e eu também. Varri o lugar com os olhos e enxerguei o que menos esperava. Me levantei e atropelei a pequena multidão em minha frente chegar nela.

RAFAELLA'S P.O.V
Desde que um certo brasileiro que viu meu irmão e seus seguranças andando pelas ruas de Londres, me mandaram para Bradford, no interior, as meninas daqui não são como as de lá: estão por vontade própria, todas gringas e me olham torto. Juro que se estivesse no meu Brasil ou na minha Atlanta, teria acabado com todas. Eu não aguento mais esse lugar, Junior poderia se tocar que não estou na merda da capital e sim no interior e vir logo me tirar daqui. Todas saem para trabalhar nas ruas, todas entram em contato com a família, todas. Menos a escrava sexual aqui. Quando sair daqui eu vou para o Brasil, vou morar com meu irmão, debaixo de seu olhar e de seus seguranças, terei a Melissa para conversar - posso me acostumar com o fato de meu irmão estar com ela - e ta tudo bem. Zayn pode ir me ver no Rio, o sonho dele é ir ao Brasil mesmo. E mesmo que não fosse, ele faria isso por mim, não faria?
[...]
Me levantei de minha cadeira - adotei-a como minha, já que todo dia sentava naquele mesmo lugar evitando as pessoas desse negócio imundo - e fui em direção ao bar, pedi uma água com gás e gelo e me virei voltando ao meu lugar. Porém alguém me impediu. Merda, não acredito que sou obrigada a passar por isso, quando voltar para o meu país, eu mato a Fernanda. Forcei o melhor sorriso e me voltei à pessoa que segurava meus olhos. Eu. Tô. É. Morta. Eu não esperava que ele fosse me achar tão rápido neste fim de mundo e cá está ele. Encarei seus olhos verdes e o sorriso que se criou em meus lábios agora era totalmente verdadeiro. Fui em sua direção para o abraçar, mas o mesmo me impediu.
- Rafaella, não faça isso aqui. Tem um lugar mais privado para conversarmos? - ele não sabia o que eu estava fazendo em uma casa de prostituição, mas não me fez perguntas, apenas me disse isso. Ele sabia que qualquer movinto que nos mostrasse irmãos - graças à Deus a luz é bem fraca assim não conseguem ver nossa semelhança facial - poderia fazer com que eu me perdesse dele novamente. Apenas segurei sua mão e o puxei em direção ao corredor de quartos. Entrei em um deles, fechei a porta e imediatamente o abracei forte de deixei que lágrimas de felicidade, alívio e saudades rolassem por meu rosto.
- Não chora, eu tô aqui. - sussurrou ele afagando minhas costas.
- Eu fiquei com tanto medo de você não me achar depois que me tiraram de Londres.
- Rafaella, eu te acharia nem que tivesse que rodar o mundo a sua procura.
O abracei mais forte.
- Eu te amo Junior. Senti tanto a sua falta...
- Eu também... fiquei com tanto medo do que a Fernanda tinha feito com você.
Argh.
- Aquela vadia me jogou numa casa de prostituta! Minha vontade é de...
- Sua vontade é de sair daqui Rafaela. E é isso que você vai fazer.
- ele me cortou e eu bufei. Claro que ele não iria me deixar chegar perto da Fernanda. - Me fale tudo o que possa me ajudar a te tirar daqui.
- Eu não posso sair na rua, não posso telefonar para família e a única que posso é, obrigadamente, dar pra uns velhor nojentos. - sua expressão foi de raiva.
- Eu ia falar com os meninos e os seguranças antes de te tirar daqui, mas não. Vamos hoje. Agora.

Ok. Eu não queria terminar o capítulo assim, por isso demorei tanto, além de ter voltado as minhas lindas aulas e eu ter que estudar né? Enfim, eu peço desculpa pela demora e caso eu demore para portar o twenty-two já adianto com um pedido. Espero que me compreendam.
Beijocas e com carinho, Lauren.

6 comentários:

  1. A cada capítulo me apaixono mas
    Continuaaa

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  2. Lau continua , foi pequeno mas foi divo , quero logo o próximo
    ansiedade exalando

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  3. ta demais sou leitora nova ja quero o proximo continua!!

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  4. perfeitooooo <3
    nao demore mas pra postar assim que eu quase infarto bjs<3

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  5. e como sempre, voce arrazou <3 parabéns

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